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Foto do escritorlucimar875

Conta Bancária Emocional

Atualizado: 21 de jan. de 2021

Todos nós sabemos o que é uma conta bancária financeira. Fazemos depósitos e acumulamos reservas que nos permitem realizar saques quando necessário. Se colocamos dinheiro lá, temos crédito. Se gastamos o dinheiro da conta bancária, ficamos sem saldo, teremos débitos ou até mesmo dívidas. Ou seja, o sucesso de sua conta bancária, dependerá de suas escolhas de como usá-la com intenção e planejamento. É preciso aprender a manejar com seu dinheiro ou terá consequências bem desagradáveis.


Uma Conta Bancária Emocional é uma analogia que descreve a forma como você gerencia intencionalmente suas relações interpessoais, como você aprender habilidades interpessoais e, portanto, adquiri patrimônio ou débito com as pessoas que se relacionam contigo. Só, que ao invés de medirmos o sucesso aqui por dinheiro, medimos por confiança ou afeto. Uma boa conta bancária emocional cuida da sensação de segurança, apoio, afeto e troca que se tem com outros humanos. Afinal, nós, os Sapiens, somos uma espécie gregária e interdependente.


Vejamos a dinâmica da conta corrente emocional! Posso fazer depósitos na Conta Bancária Emocional que tenho com você, através da prática de atos de cortesia, gentileza, honestidade e observação dos compromissos que assumi contigo. Desta forma, estou fazendo depósitos e criando uma reserva. Com isso, sua confiança em mim torna-se maior, e eu posso contar com esta confiança sempre que for preciso. Posso até cometer erros contigo, e portanto, fazer débitos, mas o nível de confiança, a reserva emocional, os compensará. O modo de me comunicar, as minhas mensagens, podem não serem claros, vez por outra, mas você compreenderá seu sentido, de algum modo. Você não me considerará um “eterno ofendido”. Quando a conta da confiança é alta, a comunicação é instantânea, fácil e eficaz.


Mas, se eu tiver o costume de demonstrar falta de cortesia, desrespeito, desatenção, desconsideração e arbitrariedade para com você; se eu trair sua confiança, interromper suas conversas, ameaçá-lo ou bancar o dono da sua vida, nossa Conta Bancária Emocional sofrerá tantos saques, que ficará no vermelho, ou seja, sem qualquer crédito e ainda pior, eu posso estar muito endividado contigo. O nível de confiança atinge um nível muito baixo. Neste caso, que flexibilidade me resta? Nenhuma. Estou andando em terreno minado. Preciso ser muito cuidadoso com tudo que falo. Medir cada palavra. Viver tenso, fazendo média, evitando ser pego de surpresa.


Muitas organizações estão cheias disso. Muitas famílias estão cheias disso. Muitos casamentos estão cheios disso.


Se uma reserva de confiança abundante não recebe depósitos contínuos, a relação se deteriora. Em vez de uma comunicação rica e espontânea, e do entendimento, a situação cai na acomodação, onde as duas pessoas simplesmente tentam viver em estilos independentes, em um modo relativamente respeitoso e tolerante. O relacionamento pode se deteriorar mais ainda, chegando à hostilidade e à atitude defensiva. As reações de confronto ou afastamento provocam guerras verbais, portas batidas, recusa em conversar, distanciamento emocional e autocomiseração. Isso pode acabar numa guerra fria dentro de casa, ou no escritório ( que por hora ainda é dentro de casa, para muitas pessoas mundo afora) que não explode apenas por causa de terceiros (das crianças, do sexo, do chefe, da pressão social ou da proteção da imagem) Ou pode acabar em guerra total declarada, nos tribunais, onde as batalhas legais dos egos feridos podem ser levadas adiante durante anos, enquanto as pessoas confessam interminavelmente os pecados da outra parte. A culpa é sempre do outro.


Nossos relacionamentos mais constantes, como o casamento, exigem os depósitos mais frequentes. Devido às expectativas permanentes, os antigos depósitos se evaporam. Se você se encontra de repente com um amigo do colegial, que não vê há anos podem recomeçar do ponto onde parou, porque os antigos depósitos estão lá, intactos. Mas sua conta com as pessoas que se relacionam com você em termos mais regulares exige um investimento mais constante. Por vezes há saques automáticos, em suas interações diárias, ou em função da maneira como o encaram, sem que você sequer perceba. Isso vale particularmente para adolescentes em sua casa.

 

Agora vejamos estas dicas!


Seis depósitos importantes:

COMPREENDER O INDIVÍDUO – Tentar compreender realmente a outra pessoa é provavelmente um dos depósitos mais importantes que se pode fazer, além da chave para todos os outros depósitos. Para fazer um depósito, o que é importante para a outra pessoa deve ser tão importante para você quanto esta pessoa.


PRESTAR ATENÇÃO ÀS PEQUENAS COISAS – As pequenas gentilezas e cortesias são muito importantes. Nos relacionamentos, as pequenas coisas se equivalem às grandes coisas. As pessoas são muito sensíveis, muito delicadas por dentro.

HONRAR OS COMPROMISSOS – Honrar um compromisso ou uma promessa é um depósito enorme. Romper o prometido é um saque imenso. As pessoas costumam alimentar suas esperanças com promessas, particularmente promessas sobre sua vida básica.


ESCLARECER AS EXPECTATIVAS – A causa de quase todas as dificuldades de relacionamento se encontra em expectativas ambíguas ou conflitantes em torno de metas e papéis. Quando as expectativas não estão claras e não são compartilhadas, pessoas começam a se tornar emocionalmente sensíveis, e basta um mal entendido para complicar tudo, criando choques de personalidade e falhas de comunicação.


DEMONSTRAR INTEGRIDADE PESSOAL – A integridade é adequar a realidade a nossa palavra, ou seja, manter as promessas e preencher as expectativas. Uma das formas mais importantes de se demonstrar a integridade é ser leal a quem não está presente. Ao agir assim, conquistamos a confiança daqueles que estão presentes. A integridade também inclui evitar qualquer comunicação que seja enganosa, venenosa ou abaixo da dignidade do ser humano.


PEDIR DESCULPAS SINCERAS QUANDO SE FAZ UMA RETIRADA – “Se você vai se curvar abaixe bastante”, diz um ditado oriental. Uma coisa é cometer um erro, e outra completamente diferente é admitir este erro. As pessoas perdoam os enganos, porque normalmente os enganos são produtos da mente, erros de avaliação.


Texto baseado no livro “OS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS ALTAMENTE EFICAZES” de STEPHEN R. COVEY, 1ª edição em 1989.



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